Araponga

A araponga é conhecida em todo o Brasil pelo seu grito alto e estridente. Em outras regiões do país, ela é conhecida por guiraponga, ferreiro ou ferrador, sendo que esses dois últimos nomes vêm do seu grito, que imita com perfeição o trabalho de um ferreiro, primeiramente com uma lima e a seguir com a batida estridente de um martelo sobre a bigorna. O nome araponga é indígena e vem de ara (ave) e ponga (soar).

Serpente da espécie Colubridae

Serpente da espécie colubridae, nãó é venenosa.
Seus hábitos são diurnos, é difícil de ser avistada e alimenta-se de pequenos reptéis.

Sabiá Poca

 É um dos sabiás mais conhecidos pelos brasileiros, seja por seu aspecto físico, seja por seu canto triste. 
Nas diversas regiões possui os mais variados nomes comuns: sabiá-branco, sabiá-bico-amarelo, sabiá-bico-de-osso, entre outros.

Taturanas

As taturanas ou lagartas são insetos pertencentes ao grupo dos Lepidópteros (borboletas e mariposas), sendo que no Brasil, duas famílias: a dos Megalopigídeos e a dos Saturnídeos, têm apresentado ocorrências de acidentes. Nos últimos cinco anos foram registrados vários casos, inclusive de mortes, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina atribuídos à lagarta Lonomia obliqua (Saturnídeo), cujos espinhos venenosos em contato com a pele humana podem causar manchas escuras, além de hemorragias externa e interna (síndrome hemorrágica) com possíveis complicações fatais.



Choca-da-mata

São cerca de 230 espécies, distribuídas exclusivamente na região neotropical e muito abundante na região amazônica, conhecidas pelo público geral como brujaras, papa-taócas, para-formigas, chocas, chupa-dente. O tamanho e a forma são muito variáveis (8-35cm). Algumas formas são esbeltas, com longas caudas, outras, silhueta arredondada com cauda muito curta. Regra comum é o bico robusto, forte e amiúde ganchoso e asas curtas, arredondadas. O tamanho do tarsos, denota a adaptação destas aves aos seus hábitos: longos nas aves terrícolas, que vivem andando no solo; curtos nas arborícolas que sempre ficam a investigar por entre as folhas, na ramagens. São animais essencialmente florestais, sendo que algumas formas chegam a desaparecer quando o ambiente é ligeiramente modificado pelo homem.


Alimentam-se de invertebrados como insetos, aracnídeos e até pequenos roedores, lagartinhos e cobras. Várias espécies são adaptadas a acompanhar as grandes legiões de formigas que de tempos em tempos se deslocam pelo chão da floresta. Com isso aproveitam-se para capturar insetos afugentados por esses exércitos, conhecidos como correições, guajus ou taócas. Os ninhos são construídos em forquilhas, geralmente em baixa a média altura, em cavidades de árvores ou ainda no chão, na base das árvores. Os ovos são em números de 2, raramente 3 : brancos, marrons, manchados de marrom escuro, púrpura e de várias outras cores. Ambos os sexos se encarregam da incubação, cabendo apenas a fêmea o trabalho noturno. Os filhotes demoram 14-20 dias para nascer e após 9-18 dias já abandonaram o ninho.

cobra dorme - dorme

Da família Colubridae, Siphlophis pulcher.
Cobra dorme-dorme, muito difícil de ser encontrada, se esconde em grandes bromélias para se alimentar de pequenos répteis, seus hábitos são noturnos e sua reprodução é ovípara.
Não é venenosa e pode ser confundida com a cobra coral devido a sua coloração semelhante.

Gibão de couro

Esta espécie apresenta uma estreita associação com escarpas e paredões rochosos. Pode também ser encontrada dentro de cidades, pousada nos parapeitos no alto de prédios, mourões de cerca e nas antenas de televisão.

Constrói o seu ninho em beiradas de janelas e em outros locais abrigados da chuva e do vento. O ninho é aberto em forma de tigela e inicialmente é forrado com pequenas pedras, depois gravetos e no final é forrado com fibras vegetais macias. Põe de 2 a 3 ovos brancos com manchas ferrugem.

Beija Flôr-de-garganta-verde

O beija-flor-de-garganta-verde apresenta a cor dominante verde claro, com tons brilhantes sob luz adequada. Possui um canto matinal, chilreado e repetitivo, emitido de poleiros tradicionais desde a madrugada. Para identificá-lo corretamente é necessário notar o tom verde fosco da garganta e a linha branca do peito, expandindo-se na barriga.
Adapta-se a ambientes urbanos e é um dos maiores freqüentadores de garrafinhas de água com açúcar ou flores nas grandes cidades do centro do Brasil.

Cascudo limpa vidro

Existem muitas espécies encontradas em quase todos os rios do Brasil.
Devido ao seu hábito alimentar de raspar o fundo tem sido utilizado em aquários como “limpa vidro”.
 Sua carne branca é muito saborosa.

Arapaçu-de-garganta-branca

Encontrada no Paraguai, na Argentina e no Brasil, especialmente na região Sul e Sudeste e no estado da Bahia. Tais aves chegam a medir 29 cm de comprimento, possuindo garganta branca e bico longo e curvo. Também são conhecidas pelos nomes de agarradeira, arapaçu e cochi-de-garganta-branca.

Cipó

Já bastante utilizado na medicina popular, só agora a espécie Tynnanthus fasciculatus Miers, originária desse bioma brasileiro, teve suas propriedades farmacológicas estudadas. Pesquisadores do Departamento de Psicobiologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) comprovaram em testes com camundongos o efeito analgésico desse vegetal, mais conhecido como cipó-cravo ou cipó-trindade.

Helicônias amarelas

helicônias são plantas de origem neotropical, mais precisamente da região noroeste da América do Sul. Originalmente incluído na família Musaceae (a família das bananeiras), o gênero Helicônia mais tarde passou a constituir a família Heliconiaceae, como único representante. O nome do gênero foi estabelecido por Lineu, em 1771, numa referência ao Monte Helicon, situado na região da Beócia, na Grécia, local onde, segundo a mitologia, residiam Apolo e suas Musas.

Maria sem vergonha ou Beijo Turco

 Maria-sem-vergonha, beijo-turco,

Esta planta é a Vinca-de-madagascar (Catharanthus roseus), popularmente chamada de vinca, boa-noite, maria-sem-vergonha e bom-dia.
Origem: África
Porte: de 30 a 50cm
Flores: de cores variadas, geralmente vermelhas, salmão, róseas, roxas ou brancas, obtidas durante todo o ano.
Cultivo: em agrupamentos isolados em canteiros ou em vasos e jardineira
 É encontrada de forma sub-espontânea em locais abertos em toda a Serra do Mar.
 Tem propriedades antioxidantes e pode ser usada como aditivo alimentar ou na cosmética.
Também usa-se a infusão das folhas para o tratamento de diabetes, febre, reumatismo, hemorragias, entre outras doenças.

Saíra de lenço ou Saíra Militar

Apresenta a evidente faixa vermelho vivo ao redor do pescoço e coroa azul metálico no alto da cabeça. Nas fêmeas a faixa vermelha é mais apagada, tendendo à tonalidade canela. Corpo em tonalidade verde uniforme, com dorso negro e faixa amarela sobre as penas verdes das asas.
Se alimentam de frutinhas, insetos, larvas e nectar/pólem de flores. Frequentam pomares. Comumente são vistas alimentando-se em pequenos arbustos e até mesmo sobre vegetação rasteira.

Beija Flor de rabo- branco -de -sobre- amarelo

Também conhecido como limpa-casa, beija-flor-de-rabo-branco e rabo-branco-de-sobre-amarelo.

Uma das maiores espécies de beija-flores brasileiras, destaca-se por ter a cauda longa e cada pena da mesma terminando em uma ponta branca, contrastando com o centro negro. O bico é comprido e levemente curvado para baixo, mandíbula vermelha. Máscara negra até depois dos olhos, bordejada acima e abaixo por uma faixa clara, em contraste com o peito e barriga canelas. As costas são esverdeadas, com a área próxima à cauda canela.

Cobra jararaca

 É a mais conhecida do gênero Bothrops. É muito perigosa, mas geralmente foge assim que avistada. Mede, em média, cerca de 1,20m. A Jararaca possui desenhos que lhe proporcionam uma exelente camuflagem, sendo difícil a visualização do animal, mesmo para olhos experientes. Sempre que for pegar algo no chão, ou caminhar na mata, use um calçado, de preferência uma bota, e olhe bem por onde pisa.
Quando adulta alimenta-se principalmente de pequenos roedores.

Musa

Musa é um dos três géneros da família das Musaceae que inclui as plantas herbáceas vivazes que produzem vulgarmente designados como bananeiras.

Bananeira

São originárias do sudeste da Ásia, sendo actualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta. Vulgarmente, inclusive para efeitos comerciais, o termo "banana" refere-se às frutas de polpa macia e doce que podem ser consumidas cruas.

Quaresmeira

A quaresmeira é uma árvore brasileira pioneira da Mata Atlântica, principalmente da floresta ombrófila densa da encosta atlântica e, no estado de São Paulo, do sudeste.

Seu nome popular é devido à cor das flores e época de floração: entre os meses de janeiro e abril, e também em junho-agosto. Além da variedade com flores roxas há a de flores rosadas

Taioba

O Taioba é uma espécie da família das Araceae, originária da América Central e hoje largamente cultivada nas regiões tropicais, que produz cormos, ricos em amidos, muito utilizados na alimentação humana.

Cultivada há milhares de anos na China e no Egito, a taioba se parece com a couve, mas tem folhas maiores, mais largas e mais vistosas. As pesquisas já comprovaram que a folha tem mais vitamina A do que a cenoura, o brócolis ou o espinafre. Por ser rica em vitamina A e amido, é um alimento fundamental para as crianças, idosos, atletas, grávidas e mulheres que amamentam.

Cágado pescoço de cobra

Habitam principalmente os rios e regiões alagadas.Alimentam-se de peixes, crustáceos, vermes e ocasionalmente vegetais. Passam a maior parte do dia escondidos, entres os troncos e a vegetação submersa, e a noite é que mantém-se ativos em sua busca por alimento.

Famoso por seu pescoço longo que se assemelha a uma cobra, o animal possui listras verticais pretas que contrastam com a pele clara inferior. O aspecto comprido auxilia na caçada de peixes pequenos e rápidos, anfíbios, minhocas, caracóis e insetos aquáticos. O pescoço é também utilizado como uma espécie de snorkel, possibilitando a respiração em locais de média profundidade.

A diferenciação sexual se dá pelo tamanho. As fêmeas são maiores que os machos, podendo alcançar 30,6 cm, pesando em média 1,5 kg. Já os machos, apesar de possuírem caldas maiores, não ultrapassam os 28,4 cm, pesando em média 1 kg e podendo chegar aos 2 kg.