Todas essas fotos foram tiradas por mim na nossa casa em Barra do Una (litoral norte de São Paulo),dentro do sertão na fazenda das cachoeiras. Neste lugar maravilhoso,dispomos de uma gleba de mata atlântica totalmente preservada. Pensando em mostrar a importância em se preservar cada vez mais para podermos registrar maravilhas como estas resolvi montar este blog, sejam bem vindos a esta experiência....
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Corruíra
O corruíra possui diversos nomes populares, tais como: correte, maria judia (Pará), cambaxirra, garrincha (Minas Gerais e Maranhão), cutipuruí (Pará, Amazonas), rouxinol (Ceará, Pernambuco e Paraíba), corruíra-de-casa, carriça, garriça, curuíra, coroíra, curreca (Santa Catarina) e carruíra (Rio Grande do Sul).
Quase inconfundível, ao menos em ambientes alterados pelo homem, as outras espécies brasileiras da família Troglodytidae são típicas de ambientes florestais ou restritas a habitats muito específicos.
Até recentemente a espécie Troglodytes aedon tinha sua distribuição registrada em todo o continente americano, exceto acima do Círculo Polar Ártico, no entanto após uma série de estudos, as populações ao sul do México passaram a ser consideradas como uma espécie distinta, renomeada como Troglodytes musculus. A mudança no nome científico não mudou em nada a popularidade desta ave já muito conhecida em nosso país.
Muito comum, ocorre virtualmente em todos os hábitats abertos e semi-abertos, aparecendo rapidamente em clareiras abertas em regiões florestadas. Habita também os arredores de casas e jardins, inclusive no centro de cidades, e ocupa ilhas na costa marítima, cerrados, a caatinga, borda de matas e margens de banhados.
Seu nome significa: do (grego) Troglodytes = aquele que mora em cavernas; (latim) musculus diminutivo de mus = pequeno rato; camundongo. - (ratinho das cavernas).
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
Saracura-do-mato
É encontrada no sudeste do Brasil e também na
Argentina e Paraguai.
Habitat: Florestas temperadas, subtropicais ou tropicais úmidas
de baixa e alta altitude e rios, mas prefere as áreas pantanosas, alagadiças e
taboais.
Alimentação: Espécie onívora, gostam de capins e brotos de milho, consomem insetos e larvas, ovos de outras aves aquáticas, desovas de pererecas.
Reprodução: As saracuras-do-mato nidificam em arbustos, a 2 metros do solo. Normalmente chocam de 4 a 5 ovos por ninhada, que são manchados de marrom.
De um olho vermelho de impressionar, a saracura-do-mato também chama a atenção pela sua plumagem, azulada e marrom, que se contrasta com um bico verde-jade.
Também conhecida como saracura e saracura-do-brejo, esta ave, que normalmente é difícil de ser avistada, quando percebe a presença de pessoas sai correndo escondendo-se, em geral chega a medir 34 centímetros de comprimento.
Espécie inquieta, quando está nervosa agita a cauda curta, que naturalmente fica levantada verticalmente. Cantora no horário do crepúsculo, em geral vive solitária ou aos casais. Sua voz é forte e dura.
Alimentação: Espécie onívora, gostam de capins e brotos de milho, consomem insetos e larvas, ovos de outras aves aquáticas, desovas de pererecas.
Reprodução: As saracuras-do-mato nidificam em arbustos, a 2 metros do solo. Normalmente chocam de 4 a 5 ovos por ninhada, que são manchados de marrom.
De um olho vermelho de impressionar, a saracura-do-mato também chama a atenção pela sua plumagem, azulada e marrom, que se contrasta com um bico verde-jade.
Também conhecida como saracura e saracura-do-brejo, esta ave, que normalmente é difícil de ser avistada, quando percebe a presença de pessoas sai correndo escondendo-se, em geral chega a medir 34 centímetros de comprimento.
Espécie inquieta, quando está nervosa agita a cauda curta, que naturalmente fica levantada verticalmente. Cantora no horário do crepúsculo, em geral vive solitária ou aos casais. Sua voz é forte e dura.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Saíra Amarela
A saíra-amarela mede aproximadamente 14 cm de comprimento.
Possui plumagem de coloração amarelo-prateado e uma notável máscara negra, a qual é diferente em algumas subespécies ou raças. A fêmea é mais pálida e não possui a cor negra.
As asas apresentam uma coloração verde brilhante. Vive em capoeiras, cerrado, podendo ser encontrado em quintais. Ocorre das Guianas e Venezuela à Amazônia, Brasil central e Nordeste até o Paraná e Paraguai.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Cobra D' agua
Nome popular: Cobra D'água
Classe: Reptilia
Ordem: Squamata
Família: Colubridae
Nome científico: Liophis miliaris
Nome inglês: Water snake
Distribuição: América do Sul
Habitat: Cerrado e Mata Atlântica
Hábito: Diurno
Particularidades: Esta espécie é muito dócil e geralmente foge assim que perturbada.
Possui uma coloração que varia muito da região onde é encontrada.
Na Mata Atlântica é mais comum encontrá-la no padrão amarelo com preto, enquanto no cerrado é mais comum o esverdeado com preto.
Atinge cerca de 65cm de comprimento e é uma excelente nadadora.
Caça em lagoas e pequenos rios, geralmente pela manhã.
Hábitos alimentares: Alimenta-se de pequenos anfíbios e peixes.
Reprodução: Ovípara, coloca entre 15 e 18 ovos com o nascimento previsto
para início da estação chuvosa.
segunda-feira, 11 de março de 2013
Martim - pescador
O martim-pescador-grande (Ceryle torquata) é uma espécie de martim-pescador natural da região do México até a chamada Terra do Fogo, no extremo sul da América. Tais aves chegam a medir até 42 centímetros de comprimento, possuindo a cabeça e dorso cinza-azulados, nuca e garganta brancas, partes inferiores castanhas. Também são conhecidas pelos nomes de ariramba-grande, caracaxá, cracaxá, martim-cachá, martim-cachaça, martim-grande e matraca.
Tarântola ou Aranha Caranguejeira
As tarântulas habitam as regiões temperadas e tropicais das Américas, Ásia, África e Oriente Médio. Enquanto estão crescendo, têm uma fase de troca de pele chamada ecdise. Apesar do tamanho e aspecto sinistro, as tarântulas não são perigosas para a espécie humana, uma vez que não produzem toxinas nocivas aos humanos, por isso são eventualmente criadas como animais de estimação. Uma de suas defesas são os pêlos urticantes de suas costas e abdômen, que irritam a pele do possível predador.
Em média atingem de 15 cm a 25 cm de comprimento com as pernas estendidas, mas existem espécies que podem chegar até 30 cm, como é o caso da tarântula-gigante-comedora-de-pássaros (Theraphosa blondi) da América do Sul.
As tarântulas têm um ciclo de vida longo e levam de 2 a 5 anos para atingir a maturidade sexual. Os machos morrem normalmente após o acasalamento, alcançando 5 a 7 anos de vida. Antes de se tornarem adultas, as tarântulas têm de comer diariamente, exceto no período de sua troca de pele, quando há um jejum de, em média, dez dias antes e de sete dias depois. Quando já são adultas podem passar por longos períodos sem comer. Foram registrados casos de longevidade de fêmeas em cativeiro com até 25 anos.
As tarântulas são animais solitários e noctívagos. Alimentam-se de pequenos animais, que nas espécies maiores podem incluir pequenos pássaros, roedores ou anfíbios. Todas as espécies de tarântulas apresentam canibalismo.
A maioria das Tarântulas não se afasta de sua toca, nem mesmo para se alimentar, pois sentem a presença das presas pela vibração do solo. O macho normalmente é quem faz as viagens mais longas para encontrar as fêmeas.
As tocas são normalmente subterrâneas, geralmente aproveitadas de outras aranhas ou roedores. São forradas com sua teia formando uma seda, o que arrefece o esconderijo. Geralmente ficam próximas a raízes de árvores e pedras, e podem chegar até 1 metro de profundidade.
Existem espécies que também são arbóreas — não necessitam ir ao solo durante toda sua vida, e fazem tocas em buracos nas árvores.
O acasalamento das tarântulas é como o da maioria das aranhas.
Uma diferença é que o macho tem ganchos para prender as presas das fêmeas no ato sexual. Os machos têm seus pedipalpos modificados para a cópula. Normalmente o macho foge logo após o ato, antes que a fêmea recobre seu apetite, e morre poucos meses depois, devido a seu curto ciclo de vida. A fêmea armazena o esperma vivo num órgão especial, até chegar a época de botar os ovos.
As fêmeas depositam entre 50 a 200 ovos num saco de seda que incubam por cerca de 6 semanas. Os ovos são bem grandes, e o saco pode chegar a ficar do tamanho de um limão. Os filhotes já nascem com um bom tamanho. Após o nascimento as pequenas tarântulas não recebem cuidados parentais, ficam pouco tempo na toca e logo depois se dispersam.
CuriosidadesA dança italiana tarantela foi dada em homenagem ao animal pois pensava-se que o veneno era mortal e para se livrar dele era preciso dançar[carece de fontes?]
Pelo seu aspecto, a tarântula ficou famosa popularmente pela literatura e pela televisão, mas não são perigosas para os Humanos. Não possuem veneno e são muito calmas. Para atacar , é preciso que ela se irrite muito, porém sua picada é muito dolorosa.
A criação de tarântulas em cativeiro tem várias vantagens: é necessário alimentá-las apenas de uma a três vezes por semana, elas não emitem odores, não fazem sujeira ou barulho, não transmitem doenças, e algumas espécies não são agressivas, embora algumas espécies africanas maiores e a comedora-de-pássaros possam ser bastante agressivas, principalmente pelo seu tamanho.
Sua picada, entretanto, é bastante dolorosa devido ao tamanho de suas quelíceras. Não é recomendável criar mais de uma aranha no mesmo local, pois as tarântulas são canibais.
A maioria das espécies de aranhas não fazem ecdise depois do estágio adulto, mas as tarântulas fêmeas o fazem ao longo de toda vida. Dessa forma, elas conseguem regenerar membros perdidos ou danificados.
A tarântula é espécie ameaçada devido principalmente à destruição do seu habitat, e a caça para criação como animal de estimação. Em contrapartida, é uma das aranhas mais criadas em cativeiro.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Falcão Peregrino
O falcão-peregrino (Falco peregrinus) é uma ave de rapina diurna de médio porte que pode ser encontrada em todos os continentes excepto na Antártida. A espécie prefere habitats em zonas montanhosas ou costeiras, mas pode também ser encontrado em grandes cidades como Nova Iorque. Na América do Sul, ele só surge como espécie migratória, não nidificando aqui. Como ave reprodutora, é substituído na América do Sul por uma espécie similar e um pouco menor, o falcão-de-peito-laranja.
É uma espécie ornitófaga, isto é, alimenta-se quase exclusivamente de outras aves, que alcança facilmente no voo. Na maior parte dos casos, a composição da dieta reflete a composição da avifauna existente na sua área vital. É uma das mais rápidas aves, o seu mergulho chega a 300 km/h. O choque que a presa leva ao ser atingida em pleno voo pelas garras do peregrino é tão forte que morre instantaneamente. A sua presa de eleição é o Pombo-da-Rocha (Columba livia), que frequentemente constitui mais de 50% da dieta.Este fato dever-se á não apenas à abundância de pombos, como ao fato destes constituírem uma refeição altamente energética e de dimensões ótimas para a caça e transporte em voo. Caça usualmente sozinho, podendo também haver uma cooperação entre pares.
Requer extensos campos abertos para caçar, incluindo biótopos estepárias, zonas húmidas e arribas costeiras. Caça também nas proximidades de encostas escarpadas e falésias aproveitando a surpresa e o desnível para alcançar as suas presas em voo.
Como ave que freqüenta ambientes urbanos atrás de presas como os pombos, o falcão-peregrino às vezes não pode consumir as aves que abate por conta do tráfego de pessoas e viaturas; em Santos, no litoral paulista, é comum achar pombos mortos abatidos por falcões-peregrinos migratórios (Falco peregrinus tundrius) e abandonados na via pública. Note-se também que, no que diz respeito à escolha de suas presas, o falcão-peregrino é oportunista, caçando quaisquer aves presentes na sua área de ocorrência: nos manguezais de Cubatão, por exemplo, caça inclusive exemplares juvenis de guará (Eudocinus ruber).
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Quati
A palavra "quati" é derivada do termo tupi akwa'tim, que significa "nariz pontudo".
Nasua vem do latim nasus, "nariz". É uma referência ao comprido focinho dos representantes do gênero.
Mamífero aparentado do guaxinim, possuindo entretanto um nariz mais comprido e um corpo mais alongado. Com patas que lembram remotamente as dos ursos, muito úteis para escaladas em árvores. A coloração, em geral, é cinzento-amarelada, porém muito variável, havendo indivíduos quase pretos e outros bastante avermelhados, focinho e pés pretos, cauda com 55 centímetros, com sete a oito anéis pretos. Mede, de corpo, setenta centímetros. Vive em bandos de oito a dez indivíduos, é praticamente onívoro e se adapta bem ao cativeiro. São animais diurnos.
Há três espécies desse pequeno animal, encontrado desde o Panamá (América Central) até a Argentina. Quatis vivem em grandes bandos formados de fêmeas e machos jovens. Com mais de dois anos, os machos já vivem sozinhos, juntando-se ao bando somente na época do acasalamento, que acontece no fim da primavera. Dez ou onze semanas após, a fêmea produz de dois a seis filhotes. Por mais de um mês, estes permanecem em seu ninho no oco de uma árvore. O quati alimenta-se de minhocas, insetos e frutas. Aprecia também ovos, legumes e especialmente lagartos. Não gosta de água mas pode nadar bem. Dorme no alto das árvores enrolado como uma bola e não desce antes do amanhecer.