Todas essas fotos foram tiradas por mim na nossa casa em Barra do Una (litoral norte de São Paulo),dentro do sertão na fazenda das cachoeiras. Neste lugar maravilhoso,dispomos de uma gleba de mata atlântica totalmente preservada. Pensando em mostrar a importância em se preservar cada vez mais para podermos registrar maravilhas como estas resolvi montar este blog, sejam bem vindos a esta experiência....
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Ben te vi
É uma ave típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em 16.000.000 km². Entretanto, pode também ser encontrada no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi introduzida nas Bermudas em 1957, importadas de Trinidad,[5] e na década de 1970 em Tobago. Nas Bermudas, são a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.[6]
É um habitante bem conhecido em todas as regiões brasileiras, podendo ser encontrado em cidades, matas e ambientes aquáticos como lagoas e rios. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação.
É uma das aves mais populares no Brasil. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.
Saíra Militar ou Saíra de lenço
Tangara cyanocephala também conhecida como saíra-de-lenço, soldadinho e verdelim (NE), é um passeriforme da família Thraupidae.
Apresenta a evidente faixa vermelho vivo ao redor do pescoço e coroa azul metálico no alto da cabeça. Nas fêmeas a faixa vermelha é mais apagada, tendendo à tonalidade canela. Corpo em tonalidade verde uniforme, com dorso negro e faixa amarela sobre as penas verdes das asas. As aves das populações do Sul do Brasil, tendem a apresentar tamanho corporal acima da média de 11 cm. Por sua vez, as saíras-militares do Nordeste são menores, abaixo da média padrão.Saíra da Mata ou Saíra ferrugem
A saíra-ferrugem , também conhecida como figuinha-amarela, chefe-de-saíra, pintassilgo-da-mata e saíra-da-mata. Esta é uma espécie endêmica do Brasil. Existem duas subespécies: H. r. bahiae e H. r. ruficapilla.
O macho apresenta a cabeça em cor ferrugem, com os lados do pescoço amarelados e o peito marrom-claro. A fêmea é quase toda esverdeada, sendo mais clara nas partes inferiores. Tem 14 cm de comprimento e pesa 13g.
Essa Saíra se alimenta de frutos e insetos, principalmente larvas que vivem nos troncos das árvores.
Encontrada somente no Brasil, do sul da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul. Pela ampla área de distribuição e quantidade de indivíduos registrados, essa espécie é considerada como Pouco Preocupante (LC) de extinção na natureza.
Alma de Gato
Apresenta plumagem ferrugínea nas partes superiores, peito acinzentado, ventre escuro, cauda longa, escura e com as pontas das retrizes claras, bico amarelo e íris vermelha.
Sua cauda excepcionalmente grande a torna inconfundível, a não ser na amazônia, onde existem duas outras espécies próximas.
Na primavera, início do período reprodutivo, canta incansavelmente durante todo o dia. O ninho é em forma de panela rasa, feito de galhos frouxamente entrelaçados. A fêmea bota cerca de 6 ovos, que possuem uma casca com aspecto peculiar devido à aparência mineral. Os pais se revezam tanto na incubação, que leva cerca de 14 dias, quanto na alimentação dos filhotes, que permanecem no ninho por cerca de uma semana e passam mais duas na dependência dos pais.
Seu canto se assemelha ao gemido de um gato, por isto é conhecida como alma de gato. Voa rápida e silenciosamente entre os galhos da floresta à procura de insetos. Ainda, consegue imitar o canto de outras aves, especialmente o do bem-te-vi, que é de fato parecido com sua própria vocalização.
Segundo uma lenda amazônica, a alma-de-gato possui um canto fatídico: quando canta à porta da casa de alguém, este está com os dias contados, diz-se também que esta ave se transforma em Saci ou caboclo.
Claro que isto não passa de lenda. Aliás, essa ave deve ser protegida, pois é muito útil ao agricultor. O exame de 155 estômagos de almas-de-gato evidenciou que estas aves são insetívoras e que 50% do conteúdo era de lagartas que atacam as nossas culturas. A alma-de-gato é uma ave da família dos cucos; mede 50 cm de comprimento, dos quais2/3 pertencem à cauda, daí também ser conhecida como rabilonga.
Seu canto se assemelha ao gemido de um gato, por isto é conhecida como alma de gato. Voa rápida e silenciosamente entre os galhos da floresta à procura de insetos. Ainda, consegue imitar o canto de outras aves, especialmente o do bem-te-vi, que é de fato parecido com sua própria vocalização.
Segundo uma lenda amazônica, a alma-de-gato possui um canto fatídico: quando canta à porta da casa de alguém, este está com os dias contados, diz-se também que esta ave se transforma em Saci ou caboclo.
Claro que isto não passa de lenda. Aliás, essa ave deve ser protegida, pois é muito útil ao agricultor. O exame de 155 estômagos de almas-de-gato evidenciou que estas aves são insetívoras e que 50% do conteúdo era de lagartas que atacam as nossas culturas. A alma-de-gato é uma ave da família dos cucos; mede 50 cm de comprimento, dos quais2/3 pertencem à cauda, daí também ser conhecida como rabilonga.